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Enviada em: 09/05/2018

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPS), a America Latina tem segunda maior taxa de gravidez na adolescência no mundo. Embora pesquisas o Brasil tenha sofrido uma redução de 1,7% na taxa de nascimentos segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). Nessa circunstância, deve-se analisar as causas que levam a gravidez na adolescência ser destaque no País, seja persistência da desigualdade social, seja pela ineficiência dos setores de prevenção ao problema.       A exacerbara desigualdade social é a principal responsável pelo elevado índice de gravidez na adolescência  no País. Isso acontece, segundo o sociólogo Karl Mark, desde a acensão do capitalismo, quando a sociedade foi dividida em Classes,burguesia e proletariado. Nesse contexto, pode-se verificar que a população detentora dos meios de produção, classes alta e média, possuem amplo acesso a serviços de qualidade,como saúde e educação, o que levam os  jovens pertencentes a esse grupo terrem como prioridade independência financeira e qualificação profissional. Por outro lado, observa-se que os adolescentes que convivem com a  falta de oportunidade de melhoria de vida, são os mais vulneráveis aos problemas sócias, como a gravidez precoce.       Além disso,  nota-se, ainda,  que a falta de enformações sobre os métodos contraceptivos também  é responsável pelos altos índices de gravidez na juventude. Isso acontece porque as próprias instituições de ensino tratam com mais enfase as doenças sexualmente transmissíveis do que mesmo a prevenção da gravidez, como afirmou a doutora Philippa Gordon, pediatra  que adente adolescente. Nesse caso, é notório observar que a educação sexual ainda é vista como um  "tabu", o que dificulta  o acesso a informações adequada e no momento certo.Por consequência desse desconhecimento, muitas jovens podem  optar por outros meios resolver o problema, como a interrupção ilegal da gravidez, acometendo não só a saúde fetal como também a materna.             Torna-se evidente , portanto, que a questão da gravidez na adolescência no Brasil precisa ser resolvida. Em razão disso, os Ministério de Educação, em parceria com empresas privadas, deve ampliar as oportunidades de qualificação profissional, com o intuito de incluir no meio produção os que se encontram a margem da sociedade, a fim de oferecer a possibilidade de um futuro promissor, resultando em um planejamento familiar.Ademais, o Ministério da Saúde, junto com instituições de ensino, deve tornar frequente o debate em sala de aula  sobre meios de prevenir a gravidez precoce, como também alertar sobre os riscos de um aborto planeja, no intuito de assegurar um controle maior sobre o futuro das próximas gerações. Dessa forma, o Brasil poderá reduzir ainda mais a porcentagem  de mães adolescentes.