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Enviada em: 09/05/2018

Na história da Grécia Antiga, em Esparta, a mulher tinha o prestígio social baseado na virtude e exclusividade de ser quem gerava e dava vida aos guerreiros daquele povo. Na hodiernidade, no entanto, essa valorização tem ficado de lado e o que surge é uma atenção acerca dos problemas modernos decorrentes da gravidez, sobretudo no Brasil onde o índice de gravidez na adolescência é frequentemente evidenciado.       Mormente, é preciso pontuar que as maiores incidências dessa problemática se dá nas camadas mais baixas da estratificação social. Esse fato acontece porque são nessas classes que se observa uma falta de incentivo, ainda maior, ao crescimento intelectual e profissional da mulher. Com efeito, acaba se tornando comum, já na adolescência, o desapego aos estudos, situação que aumenta a chance de gravidez precoce, uma vez que as adolescentes não conseguem visualizar metas de vida à longo prazo. Segundo dados do IBGE do ano de 2016, 3 em cada 5 adolescentes grávidas no país são de classes baixas.       Convém destacar, ainda, que uma gravidez fora de hora pode acarretar problemas de saúde para as jovens mães. Isso acontece poque o corpo de uma adolescente não passou por todas as transformações hormonais necessárias à uma gestação sem riscos. De acordo com o atual entendimento médico, o período ideal para gravidez é dos 20 aos 30 anos.        Destarte, fica evidente a urgência de resolver o problema de gravidez precoce no país. Logo, a heurística que otimizará esse quadro provém de fatores sociais e governamentais. O primeiro, por sua vez, deve expor todos os riscos decorrentes de uma gravidez fora de hora por meio dos veículos de comunicação de massa, visando a conscientização e, por consequência, a prevenção da gestação na adolescência. O segundo deve promover uma mobilização regional, mediante a ida de equipes, formadas por pedagogos e professores, nas regiões mais pobres de cada Estado, com a intenção de revitalizar o pensamento de evolução pessoal e profissional das jovens mulheres, reintegrando-as no ambiente escolar.