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Enviada em: 09/05/2018

A persistência da gravidez na adolescência é um problema muito evidente e presente no Brasil. Isso deve ser enfrentado diariamente,uma vez que,a gestação precoce pode acarretar obstáculos que prejudicam biologicamente e socialmente mãe e bebê. Nesse âmbito,torna-se evidente a participação de todas a esferas que constituem a organização socioespacial de municípios,cidades e estados vigente no país.       Segundo a Organização Mundial da Saúde e a Unicef,a gravidez precoce ocorre nas faixas etárias entre 10 a 20 anos e 21 milhões desses adolescentes dão a luz a 300 mil crianças. Esse cenário associado às populações que vivem em condições de vunerabilidade e desigualdade respondem às diversas consequências negativas,como,abandono dos estudos,psicológico afetado,crise econômica e pendências na saúde. Logo, a falta de apoio,abandono e desenformação devem ser sanadas,pois são umas das principais causas de tal situação,mesmo que de forma inconsciente,à primeira vista.      Conforme evidenciado em livros e relatos históricos,o casamento e gravidez antes dos 18 anos anos,era considerado algo normal pela sociedade da época. No entanto,o que se observa é que,atualmente,isso passou a ser motivo gerador de preconceito,deixando a menina envergonhada em pedir ajuda e buscar acompanhamento médico e optando,em muitos casos,pelo aborto inseguro,expondo-a ao risco de morte e contágio de infecções e doenças. Por isso,a redução de 17% dos casos é algo ainda pequeno,visto que,diretos básicos,como saúde e educação são rompidos constantemente. Portanto,medidas fazem-se necessárias para a solução de tal desafio.        Diante dos argumentos supracitados,é dever do Estado,juntamente com o Ministério da Educação e Ciência(MEC) e do Ministério da Saúde(MS),oferecer palestras aos pais e alunos,acompanhamentos psicológico e social domiciliar,atendimento ginecológico gratuito e maior acesso aos métodos contraceptivos,para que o adolescente não recorra aos sites pornográficos,além de garantir saúde física e mental a todos. Soma-se a isso,investimentos em educação,criação de leis,trabalhos individuais,familiares e comunitários,a fim de estabelecer o interesse pela formação educacional,punição aos abusadores e a educação sexual adequada para diferentes idades. Destarte,com essas medidas,o desafio começará a encontrar solução.