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Enviada em: 11/05/2018

Era de se imaginar que na era da modernidade com tantos avanços em métodos contraceptivos os adolescentes iam ter controle sobre sua segurança na gravidez. Porém não é isso que acontece, a informação ainda é um meio para a elite, a população mais carente ainda sofre com tabus e com a desinformação que os leva a ser pais e mães tão jovens.          Infelizmente falar sobre sexualidade ainda é um tabu entre pais e filhos. Os familiares tem medo de instruir os jovens e acabar incentivando-os a começar ter uma vida sexual desde cedo. O problema não vem só de casa, a maioria das escolas interioranas não abordam tal assunto pois os profissionais também tem um certo receio em falar sobre dentro de uma cidade patriarcal. Não sendo abordado esse assunto nas salas de aula e dentro de casa, jovens estão se tornando pais muito cedo, arriscando a própria vida e deixando os estudos de lado.          Além do abandono aos estudos, os adolescentes ao não se prevenir usando camisinha se tornam um meio de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Ademais, as crianças que serão frutos dessa gravidez podem nascer doentes e terão pouca chance de futuro pela frente por causa da pobreza, devido a seus pais não serem formados e terem dificuldade de encontrar um trabalho.          Há uma grande diferença se compararmos uma cidade interiorana com uma capital. Na capital as escolas ensinam os jovens desde cedo sobre como se prevenir da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis. Falar sobre sexo com familiares é normal para a maioria das famílias e os jovens se previnem ao máximo em busca de um futuro promissor. No interior as adolescentes privadas disso tudo e sem uma segurança de poder cursar uma faculdade acabam aderindo a ser mães jovens e se casar, deixando tudo de lado e continuando o ciclo.         Tais fatos abordados acima nos mostram que a informação é um meio para poucos brasileiros, evidenciando o índice de gravidez na adolescência e aumentando a pobreza relativa do país. Para que tais tabus sejam quebrados as escolas e a igreja devem abordar a sexualidade. Nas escolas com palestras valendo nota com os pais presentes juntamente com as igrejas informando seus fiéis sobre doenças e métodos de proteção. A secretaria da saúde de cada município deve orientar as jovens e para as grávidas incentiva- las a não abandonar os estudos, fazendo visitas semanais de orientação e auxílio as suas necessidades.