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Enviada em: 11/05/2018

26 de setembro.       Medo e insegurança são os transtornos mais comuns de gestantes adolescentes. Indubitavelmente, o índice de gravidez indesejada entre os jovens no Brasil superou a média mundial. Visto que, está relacionada à desigualdade social, baixa escolaridade e falta de educação sexual. Sendo assim, assiste-se a necessidade de reverter tal cenário.       Primeiramente, 50% dos jovens entre 15 e 18 anos são sexualmente ativos e não possuem uma educação sexual. Como também, 59% das meninas que engravidam não estudam, aumentando ainda mais a desigualdade social. Além disso, a média de gravidez no Brasil é de 68,4 a cada mil adolescentes e a taxa mundial é de apenas 46, exemplificando a falta de políticas sociais para minimizar tais índices. Conjuntamente, regiões menos desenvolvidas são as mais afetadas, considerando o Norte e o Nordeste juntos estimam 46,8% das taxas. Mostrando que o indicador de gestantes adolescentes está diretamente relacionado à defasagem na educação e desenvolvimento socioeconômico.        Visto que, as complicações de uma gravidez precoce são irreversíveis tanto para o físico quanto para o psicológico. Haja vista, em média 2 mil meninas morrem todos os anos em detrimento às complicações de saúde vinculadas à gravidez. Outrossim, a maioria dessas param os estudos e tem dificuldades de entrar no mercado de trabalho (dados dos jornais online, G1 e O Globo). Exemplo disso é o filme “Preciosa – uma história de esperança”, de 2009, que demonstra as dificuldades enfrentadas por uma jovem de 16 que tem dois filhos e os problemas psicológicos que a acompanha. Portanto, a falta de estrutura psíquicas influenciam na saúde das jovens.        Logo, são necessárias medidas exequíveis que reverta tais índices tão prejudiciais às adolescentes brasileiras. Como por exemplo é dever do Governo implantar na grade curricular das escolas, a Educação Sexual, que ensina o uso de métodos contraceptivos e alerta todas as dificuldades de uma gravidez indesejada, como riscos de saúde, podendo assim, minimizar o número de gravidez precoce. Como também, cabe à Organização Mundial da Saúde (OMS) vinculada ao SUS, maiores atendimentos às jovens, com acompanhamento de pré-natal aliado ao apanhamento psicológico das jovens, para evitar o suicídio, a depressão pós-parto e assegurar a saúde dessas. Ademais, cabe aos veículos de comunicação aumentar as campanhas do dia 26 de setembro, que é o dia mundial da prevenção de gravidez na adolescência, com finalidade de expandir ao máximo da população a conscientização, tendo como resultado menores índices de gravidez precoce.