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Enviada em: 11/05/2018

É indubitável que ocorreu grandes avanços nos métodos de evitar gravidez, o que é evidenciado na queda da natalidade no Brasil, mas uma contradição se forma quando é analisado a gravidez na adolescência , em que país ocupa o quarto lugar no cenário mundial.Mediante as desigualdades de gênero, social e econômico além da negligência por parte do poder público, o problema tende a persistir.     Primeiramente, é importante salientar os casos de relações sexuais sob coerção em que 70% das vítimas são crianças e adolescentes, que pode ocasionar assim, uma gravidez indesejada, quadro derivado de uma sociedade machista em que a isonomia entre os sexos é algo ainda distante.Agravando essa realidade, está a baixa qualidade no  acompanhamento das jovens grávidas na rede pública de saúde, o que proporciona números cada vez maiores de mortes ou doenças que poderiam ser evitadas.      Ademais, a gravidez precoce está intimamente  ligada a desigualdade social que assola o país, haja vista a concentração de jovens grávidas nos perímetros de periferia ou de classe baixa. A escassez de estrutura familiar e educacional resulta na carência de informação, apesar de ser cada vez mais frequente, ainda é insuficiente a iniciativa de debates e programas assistenciais.      Diante desse mosaico complexo com relação a chegada da gravidez antecipada na vida das mulheres tupiniquins, é necessário que medidas sejam tomadas para moldar a paisagem hodierna.Para isso é imperioso o aumento de campanhas mobilizadas pelos postos de saúde em cada bairro, com atendimento nas casas de famílias com histórico de gravidez precoce. Além disso, o MEC deve aderir o ensino sexual, por meio da intertextualidade entre as matérias e palestras com pais e filhos para amenizar o tabu criado em torno desse tema, sendo também imperioso propagandas nos veículos de comunicação sobre igualdade sexual.Também é mister a maior qualificação da área pré-natal e pós-parto nos hospitais.