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Enviada em: 13/05/2018

Dados computados pela ONU, mostraram que o Brasil é o sétimo país da América Latina com a maior taxa de gravidez na adolescência. Nesse sentido, vale ressaltar que a relevância dessa taxa torna evidente diversos problemas sociais e de saúde que são inseridos nas vidas dessas jovens, por exemplo, a dificuldade realizar suas metas pessoais após o nascimento da criança e diversas complicações na hora do parto. Por isso, os principais pilares que sustentam essa problemática são: o desconhecimento das jovens sobre a gravidez e um sistema social que não apoia o jovem em sua formação.       Em primeira análise, o falho sistema educacional faz com que a educação sexual seja esquecida durante a vida letiva dos estudantes. Logo, por mais que o sexo esteja escrachado em algumas mídias, os adolescentes, não têm um direcionamento correto para seguir, pois encontra o assunto como um tabu e acaba não encontrando instruções de segurança e até mesmo do risco de uma gravidez precoce. A escola poderia ser um local que trouxesse as informações confiáveis para que esse jovem recorra.       Além da questão educacional, pode-se notar um sistema brasileiro que não estrutura o jovem para que saia de uma situação de pobreza e vislumbre um futuro melhor. Em resumo, uma mãe que teve uma gravidez precoce, frequentemente, cria seus filhos em situação de pobreza, por conseguinte, esse jovem virá a ser um indivíduo que terá um filho precocemente e assim não possuirá recursos para quebrar esse ciclo vicioso. Isso ocorre pelo contexto social que esse jovem é inserido, sem informação e sem chance de melhora, ele acaba reproduzindo o que sempre vivenciou, pois vê nesse comportamento a única opção para si.       Portanto, diante do exposto, urge que os Ministérios da Educação e da Saúde, juntos, promovam um programa de educação sexual nas escolas, abordando temas de contracepção e prevenção de gravidez na adolescência, por meio de profissionais de saúde que atrelado aos professores, proponham dinâmicas didáticas que esclareçam os jovens quanto aos possíveis desafios que essa gravidez na adolescência pode trazer. Espera-se, com isso, que os índices de gravidez na adolescência diminuam e que os jovens passem a conhecer as consequências que seus atos podem trazer, pois muitas vezes elas envolvem a vida de um outro ser.