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Enviada em: 10/05/2018

O avanço tecnológico permitiu a evolução da medicina, assim, surgiu diversos métodos para prevenir a gestação. A gravidez na adolescência é um problema que afeta todos os países. Entretanto, conforme os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa brasileira de gravidez precoce é superior à mundial. O elevado índice de pobreza e a falta de assistência governamental são fatores que auxiliam para a permanência desse problema.        Um dos principais fatores que corroboram para a gravidez precoce é o índice de pobreza. De acordo com o IBGE, 26% da população brasileira vive na linha de pobreza. A gravidez na adolescência é mais comum nessa parte da população, isso ocorre em razão da falta de informação, pois, a maioria das escolas públicas brasileiras não fornecem educação sexual aos alunos.      O descaso do governo para resolver esse problema é outro fator que colabora para o aumento da gravidez precoce. Na sociologia, as instituições sociais possuem o dever de ajudar o indivíduo, porém, o Estado é indiligente em relação as adolescentes grávidas, pois, boa parte delas não possuem condições financeiras para proporcionar uma vida de qualidade para os bebês.       Segundo Paulo Freire, filósofo brasileiro, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda. Portanto, a fim de atenuar os problemas causados pela gravidez precoce, o Ministério da Educação deve acrescentar a grade curricular dos alunos do ensino médio, uma matéria que aborde a educação e saúde sexual, que ensine a importância dos métodos preventivos e sobre as consequências da gravidez na adolescência. Outrossim, o Governo Federal deve, por meio de projetos sociais, ajudar a população menos favorecida a sair da pobreza, para que as grávidas consigam dar uma vida de qualidade para os seus filhos.