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Enviada em: 02/04/2018

Gravidez na adolescência é um assunto recorrente no Brasil, uma vez que é possível notar a diminuição de casos nos últimos anos. Entretanto, o número de gestantes adolescentes continua alarmante demonstrando assim a insuficiência do sistema de conscientização, além disso, a tradicionalidade familiar e social que está presente na sociedade brasileira compactua com a continuidade da maternidade precoce. Sendo assim, o tabu quanto ao sexo gera um ambiente hostil para falar deste assunto, impossibilitando que a vida sexual possa ser tratada com naturalidade e de forma educativa perante aos adolescentes. Muitas vezes as relações sexuais são romantizadas pelos jovens que não tem uma mínima visão quanto aos cuidados necessários.  Como dito por Aristóteles - todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer - dessa forma, a falta de conhecimento sobre sexualidade, leva a prática de atos sexuais de maneira inadequada, com isso, dando espaço para uma geração com responsabilidades que não condizem com sua idade e muitas vezes não correspondem com sua renda, pois a maior parte de grávidas jovens são de uma classe inferior.  Fica claro, portanto, que antígenos para este problema precisam ser melhorados e buscados. Visto que a maioria dos adolescentes estão nas escolas, ela tem uma grande responsabilidade no assunto. Um dos meios é recorrer ao Ministério da Saúde para uma parceria, disponibilizando hebiatra, psicologo e genecologista, para palestras não só para os alunos, mas também para os pais, e oferecer a possibilidade de conversas particulares com os profissionais. Isso além de mostras os meios contraceptivos e apresentar as consequências, mostrará também como o assunto merece ser tratado com naturalidade, dando ao jovem a escolha do seu futuro.