Materiais:
Enviada em: 02/04/2018

É da biologia que a juventude é a fase de maior fertilidade. Controversamente, a gravidez na adolescência tende a resultar em danos físicos e morais para os pais, pois muitos deles desistem de regalias como os estudos e o lazer – Isso quando ambos assumem a responsabilidade. Logo, é indubitável que a gravidez precoce é um grave problema social.       É destacável que no Brasil, 69 em cada mil gestantes estão entre 14 aos 19 anos, sendo que a maioria delas originam da periferia: Áreas com pouca assistência social e pouco acesso à informação. Dessa forma, a ignorância, muitas vezes confundida equivocadamente com imprudência, resulta na gestação.        Também é preciso considerar que, segundo a BBC, 70% das vítimas de estupro são crianças e jovens. Assim, os danos se expandem para o psicológico. Nesse contexto, a cultura de estupro e a culpabilização da vítima pressionam a mulher contra o aborto, que nesse caso é permitido por lei. Então, a mãe se vê forçada a dar vida a uma prole de seu martírio, o que é um incoveniente.        Além disso, o sexo é considerado tabu. Ainda esse ano, uma escola foi induzida a excluir o Diário de Anne Frank dos paradidáticos do 7º ano, pois o quadrinho mencionava palavras “indecentes”, como vagina. Ou seja, os pais puseram a sexualidade como mais assustadora que o holocausto. Dessa forma, os pré-adolescentes aprendem sexualidade de forma errônea, como com a pornografia – Uma indústria que muitas vezes apresenta o sexo sem uso de preservativos.         Infere-se, portanto, que é preciso trazer conhecimento e amenizar a ideia de tabu. A mídia e o Ministério da Educação devem incentivar os pais a educarem sexualmente seus filhos ou a aceitarem que sejam educados nas escolas. Ademais, é necessário promover campanhas de educação sexual na periferia. Depois, a disponibilização de preservativos deve ser oferecida também pelas escolas. E, por fim, a segurança pública necessita precaver e combater os casos de estupro.