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Enviada em: 02/04/2018

Até meados do século passado, era normal uma menina casar-se aos 13 anos e iniciar sua vida sexual, na maioria das vezes, com um homem mais velho.Questões alteraram esta visão e transformaram em tabu a vida sexual antes da maioridade.O que se vê na prática é que a vida sexual tem começado cada dia mais cedo, e os motivos dessa precocidade são vários, sejam eles biológicos, sociais ou emocionais.    A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a adolescência como o período de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho.A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto,significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos.Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências e que hoje é um problema de saúde pública, uma vez que causa riscos à saúde da mãe, do bebê e tem impacto socieconômico.    Vale salientar que, a falta de orientação para o uso de contraceptivos aumentam as chances de uma gravidez indesejada e contrair doenças sexualmente transmissíveis.Apesar que essas informações são fornecidas nas escolas, televisão e até mesmo pela internet, a maioria não sabe prevenir-se de forma adequada, não compreendendo o funcionamento de cada método,utilizando-o de maneira errônea ou,simplesmente, abandonando seu uso por questões pessoais.    Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que, apesar de a gravidez na adolescência ser um problema de saúde pública atualmente, faz necessário que haja programas de educação sexual transmitidos pelas escolas como uma forma de orientar os adolescentes de maneira correta.Cabe ao Ministério da Saúde divulgar e fornecer ainda mais os meio contraceptivos de forma que previna uma gravidez precoce , além das doenças sexualmente transmissíveis.