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Enviada em: 02/04/2018

No limiar do século XXI, mesmo com todos os avanços tecnológicos que tivemos ao longo dos anos, a gravidez na adolescência ainda é um desafio de enormes dimensões que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a falta de informações e a insegurança de todos em falar quando o assunto é sexo.      Sob esse viés, o ensino formal também corrobora a problemática. Hoje, é muito mais abordado a questão do perigo das doenças transmitidas sexualmente (DST’s) do que a prevenção da gravidez e suas consequências, fazendo com que jovens que “conhecem” seus parceiros deixem de usar o preservativo, acreditando estarem seguros, porém esquecendo-se do risco da gravidez.     Embora as escolas e os pais reconheçam a importância da conversa sobre sexo seguro e de passar as informações necessárias sobre prevenção, ainda existe a insegurança pela crença equivocada de que informar os jovens sobre contracepção pode encorajá-los a se tornar sexualmente ativos. Deixando-os, de certa forma, irem atrás de conhecimento e esclarecimento de dúvidas sobre o assunto, muitas vezes equivocados e/ou errados, por conta própria.      Torna-se evidente, portanto, que a gravidez na adolescência é grave e exige soluções imediatas. Cabe ao Ministério da Educação em conjunto com instituições pedagógicas atribuir palestras com debates abertos aos alunos, professores, família e palestrantes a respeito do tema, em que os palestrantes sejam, essencialmente, pessoas que passaram pela situação em prol da conscientização e da importância da prevenção da gravidez. Ademais, deve-se haver uma divulgação por meio de propagandas por intermédio da mídia, junto a ONG’s, e panfletos distribuídos nas portas das escolas sobre o uso de contraceptivos e onde adquiri-los a fim de que todos fiquem cientes. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. ”