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Enviada em: 02/04/2018

Com a criação dos métodos contraceptivos, a inserção da mulher no mercado de trabalho e os altos custos para criação de um filho, observou-se no Brasil, nos últimos anos, uma queda na taxa de fecundidade. Todavia, esse fato refere-se ao contexto populacional de forma geral, visto que ainda evidencia-se uma elevada taxa de casos de gravidez na adolescência. Em virtude das consequências, trata-se de uma realidade a ser modificada. A princípio, cabe destacar que uma gestação indesejável pode trazer problemas de saúde, econômicos, psicológicos e familiares. Pode-se mencionar, por exemplo, o abandono escolar, casamentos precoces realizados devido pressão, rejeição social, abortos espontâneos, partos prematuros, malformação fetal, abandono de recém-nascidos, mortalidade materna, entre outros.  Em seguida, pode-se afirmar que dentre os inúmeros motivos que levam à ocorrência dos casos, a dificuldade ou ausência de uma educação sexual é uma das principais causas. A falta de informação sobre os métodos de prevenção, uso e acesso dos mesmos, bem como dos riscos já mencionados anteriormente, levam à uma possível curiosidade sobre a vida sexual, sendo esta descoberta de forma incorreta e desprotegida. A reposição populacional é imprescindível para o mercado de trabalho e desenvolvimento nacional, porém o primeiro deve ser feito de forma consciente e planejada, já na fase adulta. Dado o exposto, observa-se a necessidade de maior atenção e conversas com teor educativo nas famílias, como também nas escolas, durante as aulas de biologia, afim de um maior conhecimento dos jovens sobre o assunto. Além disso, cabe ao governo viabilizar financeiramente para que haja maior disponibilidade, no sistema de saúde público, de profissionais da área para atendimento e indicação dos métodos contraceptivos a serem usados em cada caso, simultaneamente à oferta gratuita dos mesmos, com o propósito de torná-los acessíveis à população de baixa renda.