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Enviada em: 05/04/2018

A gravidez precoce é frequente no Brasil e essa problemática exige medidas coerentes por parte das autoridades, por portar uma condição ligante, ou seja, a situação socioeconômica dessas pessoas. infelizmente, a conjuntura de pobreza influência nos índices aumentados de gestação na adolescência. logo, o Estado deve intervir propondo medidas de igualdade e reeducação sobre os diversos aspectos de risco de uma gravidez, por certo, a mudança é o conhecimento em atuação.   As  jovens grávidas enfrentam dificuldades antes mesmo da gestação, a falta de informação e o cenário caótico socioeconômico prejudicam toda uma geração. Conforme a Constituição Federal, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais é o 3º objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, de acordo com artigo 3º. De modo infeliz, o Estado não cumpriu e o país ainda enfrenta grandes mazelas em relação a pobreza, ou melhor, houve a quebra do contrato social, porquanto não houve cumprimento de direitos. Por conseguinte, a sociedade brasileira é desigual em todos os aspectos,  e  esse quadro tem gerado a gestação precoce em adolescentes. Pelo simples fato, o acesso a informação em relação a educação sexual nas áreas periféricas em que se registram maiores casos é ínfimo, certamente, pessoas de baixa renda tem pouco acesso ao educacional, reflexo do desequilíbrio econômico.    Decerto, é necessário um processo de mudanças gradual para contemplar a educação sexual de adolescentes mulheres e também homens; como se usa a camisinha é o primeiro passo, segundo o fornecimento de anticoncepcionais seja de forma interrupta, há problemas em relação a saúde pública. Certamente, a biologia é clara se não houver meios de impedir a chegada dos espermatozoides, sempre haverá uma gravidez, provavelmente precoce e de risco. Preocupante, o Estado descuidou por muito tempo, falta infraestrutura nos hospitais, maternidades, e acima de tudo a coerência; as campanhas de prevenção tem sido cada vez menores e com isso, os resultados são alarmantes, como diria Locke, rompe-se o contrato social a partir do momento de rompimento da Constituição Federal.   Em suma, o Estado com seu caráter abarcativo junto as ONG´s poderão retornar ao passado pelo qual cumpria-se um papel fundamental de disseminação de informações. Sendo assim, o Ministério da saúde com apoio do Estado deve levar agentes comunitários ou estudantes para acompanhar as comunidades com veemência, elaborando projetos de pesquisas e encaminhar camisinhas, medicamentos; ONG´s pleitarão projetos como, palestras nas zonas periféricas e distribuírão cartilhas de simples entendimento, com efeito de propagar a informação e diminuir as taxas de gravidez na adolescência.