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Enviada em: 03/04/2018

O Brasil é considerado um dos países mais machistas e isso se deve ao fato de que a cultura hétero-normativa estabelece privilégios ao homem e acaba contribuindo com a persistência dos relacionamentos abusivos que submetem a mulher. Além disso, a falta de informação e a condição financeira precária no país justificam a gravidez na adolescência com maior evidência.    Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que o ano de 2015 presenciou o maior número de mortes de mulheres com idade diferentes, pois foi nesse ano que ocorreram grandes manifestações de repúdio ao machismo, sendo clara a misoginia. Manifestações como estas tinham o objetivo de igualdade de gênero e respeito, - segundo o ABSP, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos das quais 70% são crianças e adolescentes, e em casos onde há gravidez precoce, o governo não legaliza o aborto gerando problemas psicológicos e morte para a mulher.    Além disso,  as informações são distorcidas pela mídia e de geração a geração o machismo em cima das adolescentes cresce absurdamente; os pais não tomam iniciativas por ignorância e falta de conhecimento. A falta de emprego e qualificação feminina também ocorre porque homens não têm tarefas de casa, ao contrário das mulheres que são submetidas à lavar, passar e cozinhar, mostrando, assim, um dos privilégio do homem.    Portanto, para que a gravidez na adolescência diminua, faz-se necessário campanhas sobre respeito e igualdade entre os gêneros e sobre a importância de fazer acompanhamento com ginecologista - para que haja mais conhecimento sobre o uso de preservativos e sobre gravidez; lei que legalize o aborto no caso de estupro; fornecimento de mais oportunidades para pessoas com baixo índice escolar; apoio moral quando houver estupros, violência e opressão. Para que isso seja possível, o Governo Federal junto com os Direitos Humanos devem se unir em discussão do que seja o melhor a se fazer.