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Enviada em: 03/04/2018

Bebê abordo  No filme "Juno", do diretor Jason Reitman, é contada a história de uma adolescente. Na película, Juno descobre que engravidou de seu namorado com apenas 16 anos de idade, iniciando um dilema do que fazer com tal agrura. Entretanto, ao radiografar a conjuntura atual brasileira, observa-se a inexperiência e precoce atividade sexual dos jovens, levando tanto a doenças sexualmente transmissíveis quanto a gravidez indesejáveis, além de um possível aborto. Ora, a falta de diálogo em casa objetifica essa mazela.  Nessa perspectiva, a sociedade banaliza o sexo e suas possíveis consequências do ato inconstante. Na ótica de Gilberte Freyre, ocorre o que chamaríamos de "Cultura de omissão", da qual o homem contemporâneo despreocupa-se diante às suas mazelas gritantes, justamente por seu individualismo contemporâneo.. exatamente por que o se preocupar com outro se torna desnecessário e meramente "ilustrativo", prova disso, segundo a OMS, o Brasil é 1° país em relação a taxa de nascimentos na adolescência (15 a 19 anos) 68,4 a cada 1 mil jovens. Logo, a inércia também estatal, ratifica essa cultura que não se preocupa com seus jovens inconsequentes.   Diante disso, tal problemática eleva os índices de doenças sexualmente transmissíveis.  De acordo com Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), comprovou que grande parte dos jovens paulistas não usam preservativos e que 55% deles não sabem que o uso de métodos contraceptivos evita as DSTs. Além disso, mais de 58% dos jovens e crianças são vítimas da violência sexual - capital de Manaus (Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual). Ademais, quinze a cada cem adolescentes grávidas fazem aborto (ONU). Em tese, a omissão contemporânea, corrobora à continuidade dessa mazela, justamente por não haver um devido apoio da família juntamente com a escola, educando sexualmente seus filhos e alunos.  É substancial, portanto, que haja o descaminho dessa problemática. Em primeiro, o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério de Educação devem unir esforços para levar às escolas e universidades a educação sexual para com os jovens, com palestras de médicos, sexólogos, psicólogos, levando o saber devido com a vida sexual, assim possibilitando discussões e o aprendizado precoce, porém necessário. Em segunda análise, a família detém também papel determinador aos jovens, dado que, o diálogo constante com tais, ajudará numa maior percepção das consequências de seus atos e que somente com o devido cuidado poderá se viver adequadamente, da forma mais saudável, afinal, a base da sociedade é a instituição familiar (Émille Durkheim).