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Enviada em: 21/04/2018

A gravidez na adolescência é uma questão preocupante em diversos países. Esse revés é observado no Brasil que, gradativamente, ganha destaque maior. Segundo o Departamento de Informática do SUS (Datasus) uma em cada cinco crianças são filhos de pais adolescentes. Nesse contexto, é possível a análise de fatores biológicos, assim como de não biológicos que contribuem para esse cenário.       Sob esse viés, a grande atividade hormonal nessa fase, somado as curiosidades advindas da adolescência influenciam essa questão atual. Embora preservativos sejam amplamente divulgados e distribuídos no Brasil, assim como outros meios preventivos, a falta de responsabilidade no uso, notória na fase da juventude, corrobora para o problema. Segundo IBGE, em um município do Acre, há em média 617 partos por ano. Ademais, a intensa liberação de neurotransmissores, dúvidas e a incumbência não suportada nesse período requer acompanhamento para evitar o alastramento das gestação não consentida.         Em segunda análise, a falta de oportunidade ou o não aproveitamento dela fazem os jovens entrar em estado cômodo em relação ao futuro e a vida. Nesse ínterim há um significado inconsciente de filho, como afirma Freud. O filho, por vezes, se torna a justificativa para o regresso e o prêmio para compensar a decadência nos estudos, profissão e relacionamentos.       Urge, portanto, medidas preventivas para essa situação. Cabe ao Ministério da Educação, a criação e distribuição de folhetins, revistas e aulas expositivas sobre a necessidade do preservativo e um conhecimento maior sobre as mudanças, fisiológicas e psicológicas, que ocorrem no organismo na adolescência, através do financiamento de empresas privadas. Além disso, prefeituras municipais devem oferecer estágios e empregos para eles, através da criação de obras públicas e casas de caridade. Para que o jovem se sinta apoiado e motivado de sua capacidade.