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Enviada em: 03/04/2018

Desde o Iluminismo, compreende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o problema da gravidez na adolescência, no Brasil hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela desigualdade social, seja pela educação sexual.     É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a desproporção social rompe essa harmonia, haja vista que, não existem órgãos governamentais que dê apoio as populações carentes com intuito de diminuir essa resistência.      Outrossim, destaca-se a falta de educação sexual como impulsionador do problema. De acordo com Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Segundo essa linha de pensamento observa-se que se o governo investisse na formação de educadores sexuais, o ensino sobre o sexo seria difundido de forma igual a todos, proporcionando um equilíbrio a gravidez na adolescência. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.       É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério do Desenvolvimento Social, junto as Prefeituras Municipais, devem investir em órgãos de saúde que distribua camisinhas e medicamentos anticoncepcionais, prevenindo DST´s e a gravidez precoce. Como já dito pelo ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por sexólogos, que discutam o combate a gravidez antecipada, afim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.