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Enviada em: 04/04/2018

É indubitável que a gravidez na adolescência é frequente ponto de intolerâncias, preocupações, debates e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Escravidão, quando as escravas adolescentes eram abusadas pelos seus senhores e, por conseguinte, por causa do estupro constantemente praticado e a falta de medidas profiláticas essas possuíam uma gestação precoce que muitas vezes era prejudicial à saúde devido ao fato do corpo não esta apto o suficiente para alimentar e conceder uma criança, a partir de então, o impasse persiste, já que a prenhez prematura é uma realidade no âmbito social adolescente brasileiro. Pode se perceber, portanto, que as raízes históricas escravagistas, dificultam a resolução da questão hodiernamente  Considerando-se a vasta miscigenação de raças, insipiência histórica escravocrata e localidades originárias na constituição do povo brasileiro é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e apreensão no que se refere a esse problema de gravidez no período de desenvolvimento mancebo, visto que a sexualidade é pouco discutida no ambiente familiar e  tão pouco nas instituições de ensino no qual deveria ser mais debatido, posto que a orientação sexual é imprescindível para se evitar uma gestação indesejada e, inclusive, doenças sexualmente transmissíveis.    Além disso, é importante ressaltar que durante o Brasil Colonial os nativos também lidavam com a gravidez precoce, no entanto a situação dos jovens e crianças indígenas, nos dias atuais, é ainda caótica em relação a esse assunto, pois esses desde o período colonial começaram a ter uma vida sexual muito cedo o que facilita a prenhez prematura em decorrência da falta de instrução sexual proveniente da falta de assistência a saúde, educação e conhecimento familiar, no qual também, geralmente, é desprovida de informação.   Convém, desse modo, ao Ministério da Saúde promover mensalmente, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Poder Público, assistência com psicólogos e sexólogos, além de serviços de saúde nas aldeias realizados por médicos e enfermeiros da área da ginecologia e obstetrícia para os  jovens e adultos nativos para que, assim, esses possam ser orientados sobre as medidas que devem ser tomadas para se evitar uma gravidez indesejada e de como as mulheres devem fazer o uso dos medicamentos contraceptivos, dados por esses profissionais, para se prevenir de doenças e da gestação.Afinal, um país que ainda lida sucessivamente com a alta taxa de fertilidade indígena adolescente e que já teve diversas progressividades devido a mão de obra de filhos de escravas adolescentes é digno de tratar esse tema com mais importância orientando a juventude brasileira.