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Enviada em: 17/04/2018

Segundo a ONU, o Brasil ainda tem muitos casos de gravidez na adolescência. Certamente, esse é um péssimo quadro para um país que busca melhorar seus indicadores de desenvolvimento, uma vez que entre os impactos da maternidade precoce estão efeitos psicossociais negativos e problemas econômicos.     Em primeiro lugar, é preciso destacar os danos psicológicos que as jovens mães costumam enfrentar. De acordo com o físico Albert Einstein é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Nesse sentido, a maioria das adolescentes grávidas são comumente alvos de discriminação seja na escola ou até mesmo na própria família o que gera exclusão social e graves problemas na mente das garotas nessa situação difícil.     Outra questão é a dificuldade de integração econômica que as grávidas adolescentes geralmente estão submetidas. Infelizmente, na maioria dos casos de maternidade precoce, as jovens abandonam os estudos- por ter que se dedicar a gestação ou pelo sofrimento com a discriminação- e causa o processo conhecido como evasão escolar que compromete a entrada dessas garotas no mercado de trabalho. Além do mais, grande parte dos indivíduos do sexo masculino que serão pais prematuramente dificultam a vida das meninas ao abandonarem a mãe e o filho financeiramente.    Fica evidente, portanto, a necessidade de atenuar as dificuldades enfrentadas pelas jovens grávidas. Para isso acontecer é preciso que o ECA conscientizem os adolescentes sobre a importância de não excluir as progenitoras precoces mediante a promoção de palestras a respeito do tema nas escolas, a fim de evitar a discriminação dessas meninas. Além disso, é necessário que o Ministério da Educação divulgue campanhas com artistas para ser transmitido na televisão e nas redes sociais contra a evasão escolar das gestantes que estão na juventude.