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Enviada em: 05/04/2018

O Brasil vem assistindo uma crescente onda de mães muito jovens, adolescentes que poderiam estar evoluindo educacionalmente e cognitivamente ou tendo perspectivas de vida para seu futuro, além de estarem apoderando-se de repertório e experiências próprias da idade, afim de adentrar no universo adulto, estando pronta posteriormente para a geração de um filho. Tal contratempo, embora tenha sido reduzido insuficientemente entre 2010 e 2015 no Brasil segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda afeta milhões de famílias, decorrendo assim inúmeros problemas que necessitam ser discutidos.      Evidentemente, a sociedade mundial globalizada liga-se à multiplicidade e urgência de comunicação, onde pessoas necessitam da conectividade e do acesso à informação, então, muitas crianças, e principalmente adolescentes tendem a pular etapas do processo de crescimento, visto que algumas delas já possuem mentalidades à frente do seu tempo. Certas experiências comuns da adolescência, propendem-se à intensificação, uma vez que a informação - seja positiva ou negativa - influencia no intelecto jovial. A vida sexual é um exemplo de certa precocidade, tendo em vista que essa informação está disponível para todo tipo de público.    Diante de questões tão problemáticas, é válido dizer que a gestação antecipada gera drásticas consequências que podem vir a provocar refutações como o aborto. Problemas emocionais, sociais e econômicos também fazem parte do quadro, mesmo e talvez principalmente quando a renda familiar é baixa, entretanto, a criação obtida por essas jovens cada vez mais vem contrapondo-se ao modelo familiar conservador, visto que torna-se aos poucos banalizada a temática em algumas normas familiares. De fato, possivelmente podem estar reavivando processos antigos, quando os casamentos aconteciam cedo e o símbolo da gravidez posteriormente era sinal de fertilidade próspera.    Fica claro, portanto, que o ponto abordado anteriormente é fundamentado por uma fase confusa, caracterizada de incertezas, modificações corporais e psicológicas intensas, e algumas vezes, contradição às ideias impostas pelos pais. Interligando tal situação à necessidade de mudanças de taxas em gráficos significativos, é imprescindível que haja uma união entre o Ministério da Educação e da Saúde e escolas de ensinos secundários, a fim de inteirar professores e pedagogos na necessidade de informações mais detalhadas sobre métodos contraceptivos aos alunos, que centros psicológicos atuem como ONGs, promovendo acompanhamentos terapêuticos à adolescentes que engravidam precocemente e que a comunidade, juntamente com a família social propicie apoio e bem estar que são extremamente fundamentais nesse momento tão delicado da vida de uma jovem.