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Enviada em: 06/04/2018

A gravidez faz parte da evolução reprodutiva da raça humana. No passado, incentivava-se o crescimento da família, pois a maioria numérica de habitantes podia defender-se melhor ou até assumir o poder de uma tribo. Com a evolução da tecnologia, aquisição de novos conhecimentos, crescimento populacional, diminuição dos recursos naturais e a globalização do sistema capitalista fez com que fosse dada maior atenção à gravidez entre adolescentes, destacando-se, negativamente, nesse cenário o Brasil.       A taxa de adolescentes brasileiras grávidas está entre as maiores do mundo, fato que preocupa por gerar outros problemas psicossociais devido à pressão econômica diante dessas jovens que perdem muitas oportunidades de desenvolvimento no estudo e mercado de trabalho. Tornam-se mães prematuramente diante da dura realidade brasileira que resulta em viver em condições abaixo da média nacional, sofrendo dificuldades financeiras, na saúde, na educação, na habitação. Há a necessidade de competir num mercado cada vez mais inchado populacionalmente.       Há iniciativas no combate a esse aumento de jovens grávidas como: campanhas que incentivam o uso de preservativos, palestras nas escolas sobre as doenças e consequências das relações sexuais, orientações aos pais sobre como lidar com os adolescentes. Essas iniciativas não alcançam o resultado esperado por serem campanhas heterogêneas e não serem distribuídas de forma igualitária. Algumas regiões recebem recursos e treinam profissionais adequadamente para a tarefa, outras não, sendo ineficientes.       Diante do exposto, percebe-se que há a necessidade de homogeneizar os recursos e treinar todos os profissionais da educação, da saúde e orientar a sociedade civil da importância do combate à gravidez na adolescência nos estados. Provavelmente, uma campanha nacional oriunda de recursos do governo conseguiria um resultado mais promissor.