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Enviada em: 06/04/2018

O célebre físico Albert Einstein considerava a prevenção como uma atitude mais sábia que o combate a um problema. Nesse sentido, observa-se que a sociedade brasileira opta por contrariar a tese anterior, já que a problemática da gravidez na adolescência persiste no país. Dessa forma, muitas garotas por desconhecerem os métodos de prevenção engravidam comprometem os estudos e as perspectivas profissionais. O tabu envolvendo o sexo e a precariedade do sistema educacional brasileiro representam os principais causadores dessa realidade.                                                                                  Observa-se que o sexo é um assunto muitas vezes constrangedor a ser discutido. Dessa forma, é considerado tabu pela parcela da sociedade considerada patriarcal. Assim, meninas que tiveram a gravidez precoce sofrem certo preconceito por essa parcela que, por sua vez, gera expulsão de seus lares, violência e até abortos clandestinos. Isso demonstra que há falta de diálogo dos pais para com suas filhas sobre o assunto, visto que, a adolescência é a fase de novas descobertas. Um exemplo disso, é o que se passa no filme “Simplesmente Acontece”, em que uma jovem de 16 anos engravidou após ter feito sexo no dia de sua formatura, seno que a decisão foi por curiosidade.                    É perceptível também certa ação genérica do sistema educacional em relação ao sexo e métodos contraceptivos pela não intervenção escolar para proporcionar a melhor opção. De acordo com a filósofa Hannah Arendt, assuntos como esse são tratados como irrelevantes proporcionando a indiferença das pessoas. Com esse déficit de conhecimento sobre o assunto, a probabilidade de gravidez e DSTs é alta. Todavia, temas de métodos contraceptivos são abordados nas aulas de biologia de forma superficial devido ao constrangimento por apresentar esse assunto em sala de aula.                      É determinante, então, para desconstrução desse cenário que sejam feitas ações para abordar o assunto e como prevenir a partir de palestras com profissionais da área, promovidas pela escola em parceria com as famílias dos estudantes. Faz-se necessário, o incentivo do Ministério de Saúde para proporcionar consultas com médicos da área para o monitoramento da vida sexual das meninas a fim de proporcionar uma assistência segura.