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Enviada em: 07/04/2018

É verídico que a adolescência geralmente é a fase mais complexa da vida, pois o jovem é bombardeado por novas descobertas e responsabilidades. A escolha da profissão, a cobrança nos estudos, o primeiro namoro e a inclusão de hábitos sexuais são, no entanto, os primeiros fatos preocupantes dessa época, pois acarretam consequências, muitas vezes legalmente irreversíveis, como a gravidez.       Contudo, é possível analisar que o número de adolescentes grávidas é crescente. Independentemente do saldo positivo na educação, a interferência dos ensinamentos de saúde sexual mediada pelas escolas e também por instituições de saúde e ONG's parece não surtir efeito nesse grupo de pessoas que geralmente querem apenas aproveitar o momento. Ademais, os centros de ensino frisam mais o conhecimento da prevenção das DST's, do que a própria gravidez, sendo que ambos fatores se complementam.       Entretanto, é importante levar em consideração o ensinamento do filósofo Santo Agostinho que deixa claro que a liberdade anda lado a lado com a responsabilidade, ou seja, o pseudo sentimento de estar livre no processo de amadurecimento, leva consigo cautelas. Outrossim, a irresponsabilidade de gerar uma vida sem consentimento prévio de como exercer a dignificação do ser concepto, é um dos principais motivos pelo qual há um aumento do número de crianças em orfanatos, assim como, o alto grau de abortos, da pobreza e da mortalidade de mães e fetos.       Portanto, fica claro que o ensino é a principal fonte do conhecimento, sendo então, a escola, ONG's e instituições de saúde os principais meios de propagação desses ensinamentos, com palestras, distribuições de preservativos e tira dúvidas sobre educação sexual. Concomitantemente, é de grande valia a participação familiar, aconselhando e dando preferência a acolher e não a punir o jovem, pois, mesmo sendo um momento de fragilidade, a educação é a maior arma para a mudança, segundo Nelson Mandela.