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Enviada em: 07/04/2018

Na sociedade brasileira, nota-se a crescente gravidez na adolescência. Esses jovens, por não adquirem uma orientação sexual correta e serem influenciados pelo meio convivido, prejudicam a efetuação das suas possíveis carreiras de trabalho.      A priori, os jovens, por estarem em uma fase de crescimento intelectual, ainda possuem imaturidade com assuntos sexuais. De acordo com uma notícia publicada pelo jornal Gauchazh, durante o ensino médio, menos de 50% desses indivíduos possuem uma vida sexual ativa, necessitando, desse modo, do conhecimento dos métodos contraceptivos e das doenças sexualmente transmissíveis. Contudo, em lugares como a escola e a própria moradia desses adolescentes, onde deveriam ensinar esses assuntos a eles, não estão realmente os orientando sobre isso. Consequentemente o número de alienados sobre esses conhecimentos aumenta.      Em segundo plano, devido a notável desigualdade social existente, a educação torna-se precária, havendo também pouco incentivo aos jovens a focar nos estudos. Dessa forma, como eles, na maioria dos casos, procuram uma vida apenas composta de diversão e não provocam uma preocupação por parte dos pais, obtêm-se uma responsabilidade precocemente, a gravidez. Isso pode ser notado por uma informação apresentada pela Organização Mundial da Saúde em que, mesmo com o decaimento da taxa de nascimento entre adolescentes, a porcentagem continua alta. Consequentemente, indivíduos  masculinos necessitam procurar empregos, conseguindo na maioria da vezes trabalhos compostos de baixa remuneração, para sustentar o futuro filho e a menina precisa cuida da casa e da criança durante o processo de crescimento, espelhando nos casos de gravidez que ocorrem no meio convivido.     Portanto, precisa-se de soluções a fim de extinguir essa problemática. Para isso ocorrer, é necessário o Ministério da Educação promover mais aulas de orientação sexual, principalmente em escolas carentes, ensinando aos adolescentes sobre a necessidade do uso de métodos contraceptivos e os riscos de adquirir uma doença se não utiliza-los, para, então, conscientiza-los de prosseguir com hábitos seguros durante o ato sexual. Também, o Ministério Público deve investir estruturalmente em instituições de ensinos precárias com equipamentos escolares novos e contratar profissionais qualificados de acordo com o currículo escolar, para, assim, haver um incentivo maior aos jovens a estudar. Com isso, o Brasil possuirá um número menor de adolescentes grávidas precocemente.