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Enviada em: 07/04/2018

A puberdade chegou e vem carregada de novos desejos, sentimentos, rebeldias e angústias, esses intensificam-se ao ver o teste positivo de uma gravidez adolescente. Contexto, potencializador de agravos tanto na saúde das meninas, quanto no aumento da vulnerabilidade sofridas em sociedade. Por esse motivo ações devem ser postas em prática para amenizar o impasse.       Segundo a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, de cada mil adolescentes 68,4 % engravidaram. Dado preocupante, se tratando da saúde dessas gestações, uma vez que a estrutura da saúde pública, das famílias e das escolas que essas frequentam não possuem orientações precisas e aceitação plena da realidade. Amarrado a situação, o desenvolvimento psicossocial das meninas são abalados pela falta de acolhimento, além do precário atendimento nos hospitais.       Somado a isso, em processo de luta, Martin Luther King busca a igualdade, possuindo esse sonho. Nessa perspectiva, adolescentes também o possuem, mas são interrompidas de percorre-lo por estarem vulneráveis no ambiente pouco incentivador, dando margem a procura por algo que as satisfaçam. Tal busca, muitas vezes, resulta em sexo desprotegido pela falta de informação e logo em seguida, uma gravidez. Essa, que altera a vida estudantil das jovens, promovendo maior exclusão delas em sociedade.        Tratar a discussão da gravidez para diminui-la, portanto é indubitável. Um conjunto de palestras ministradas por médicos, psicólogos e professores da rede pública, devem ser implementadas nas escolas com a participação dos pais e alunos, a fim de que sejam informados sobre o poder de orientar os filhos desde cedo. Além disso, a cargo do Ministério da Saúde, fica a obrigação de disponibilizar métodos contraceptivos gratuitos, por meio de campanhas, proporcionando consultas ginecológicas as adolescentes, para que se previnam antes do ato sexual ocorrer. Só assim, será composta a eficácia do tratamento dessas gestações.