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Enviada em: 18/04/2018

Falar sobre sexo com adolescentes ainda é um tabu, em pleno século XXI, principalmente para os pais que temem estimular a sexualidade precoce. No Brasil, os índices de gravidez entre os jovens continuam altos, recebendo destaque as áreas carentes da região norte e nordeste do país. Por isso, faz-se necessária a discussão sobre as consequências de uma gestação precoce e, principalmente, como melhorar a educação sexual e  promover os métodos de prevenção.       Em primeiro lugar, é importante analisar os efeitos da gravidez na adolescência. Pois, trata-se de uma gestação de alto risco devido ao corpo da gestante ainda não estar suficientemente maduro para dar suporte ao bebê. Cabe destacar também, o aspecto social, pois grande parte dessas adolescentes abandonam a escola e tem grandes dificuldades financeiras. Por isso, é fundamental o acompanhamento pré-natal e o apoio da família para evitar complicações de saúde e a evasão escolar. Entretanto, mais importante do que tratar o problema é falar em prevenção.       A educação sexual deve ser iniciada em casa e aprofundada na escola desde o início da adolescência. Grande parte dos jovens procuram informações em fontes não tão confiáveis como a internet. Sabe-se que o assunto gera dificuldades e constrangimentos quando falado, porém a orientação sobre  a concepção, os métodos de prevenção e as doenças sexualmente transmissíveis é de extrema relevância.        Fica evidente, portanto, que há uma necessidade de reduzir os índices de gestações na adolescência no Brasil. Para isso, é importante que o governo em parceria com as escolas promovam palestras com especialistas em educação sexual e que esta temática seja trabalhada em sala de aula, principalmente em áreas carentes onde o acesso a recursos é mais limitado. Além disso, a mídia pode contribuir muito com campanhas sobre os métodos de prevenção e os locais de acesso aos serviços de saúde. Tudo isso, possibilitará resultados significativos em nosso país.