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Enviada em: 08/04/2018

De acordo com Oscar Wilde, escritor britânico do século XIX, " O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação". Dessarte, é indubitável, pois, sair da inércia e engendrar - de forma empírica e racional - medidas cuja asserção seja combater a gravidez precoce no Estado brasileiro. Em vista disso, é relevante uma análise longe de uma visão míope, mas sim sobremaneira cautelosa em relação a essa situação, tendo em vista, mormente, atenuar seus impactos.  É imperioso ressaltar, a princípio, que a gravidez na adolescência é condicionada pela falta de conhecimento dos imberbes. É preciso considerar, antes de tudo, que durante o movimento hippie da década de 60/70, a sexualização dos mancebos foi potencializada. Por outro lado, em pleno século XXI, essa herança do século XX não é acompanha por diálogos e instruções para uma prática sexual segura. Isso porque os pais e a própria escola tem receio em antecipar e naturalizar a vida sexual dos adolescentes, fazendo da prática sexual um tabu. Prova disso é que as conversar entre pais e filhos sobre sexo são praticamente inexistentes e a escola trabalha em sala de aula apenas os métodos contraceptivos. De modo que não levantam discussões, por exemplo, sobre os riscos para a saúde da menina e do bebê em uma gestação precoce.   Outrossim, é precípuo considerar que o ambiente social tem influência direta nas ações dos jovens. Sim, a mudança de hábitos perpassar por mudanças na estrutura social. Isso visto que a vivência de um adolescente em um ambiente de promiscuidade é fator decisivo para que a sexualização seja algo natural e a gravidez surja como consequência dessa naturalidade. Isso se evidência na teoria de Émile Durkheim, no qual o foto social, por ser a maneira coletiva de pensar e agir, exerce uma pressão coercitiva sobre o indivíduo. Seguindo essa lógica, é visível que a gravidez na adolescência se insere na teoria do sociólogo, haja vista que se um jovem fizer parte de uma família que naturaliza a gravidez antecipada, tende a adotar esse comportamento por conta da vivência em grupo.  Fica evidente, portanto, que o primeiro passo não é apenas importante, mas essencial. Diante desse fato, cabe à mídia cumprir sua função social, difundindo, por meio de filmes direcionados ao público jovem, novelas e propagandas publicitárias, os problemas advindos de uma gestação antecipada e, com isso, abrir discussões e questionamentos mais aprofundado entre os adolescentes. Ademais, compete à escola e às ONGs, juntas, trabalharem, mediante palestras e projetos com as famílias, a necessidade de discussões sobre a sexualidade dos filhos, visando instruir os jovens nos cuidados no momento da prática sexual. Só assim, debatendo e adaptando pontos, será possível minimizar os impactos desse revés