Materiais:
Enviada em: 09/04/2018

Segundo a organização Mundial da Saúde (OMS) a taxa de gravidez adolescente no Brasil caiu para 68,4 nascimentos em 2015. É notório que a maioria dessas gravidezes venham de classes sociais mais baixas com pouco acesso à educação sexual, ademais essa realidade permite considerar de que abandonos e mortes infantis sejam frequentes nesse meio, pois uma gravidez precoce cria obstáculos para o desenvolvimento psicossocial da jovem mãe.       Geralmente a gravidez indesejada é proveniente de um contexto social onde grande parte desses fatos vêm de adolescentes com uma precária estrutura familiar e acesso limitado a escola. Certamente, sem devidas orientações por parte dos pais e educadores sobre o sexo seguro e suas possíveis consequências, os jovens se sentem tentados a fazê-lo sem maiores preocupações, evitando o uso da camisinha. Sendo assim, além da gravidez, se tornam passivos as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), agravando suas condições.       Outrossim, a grande maioria das jovens mães sentem-se receosas em relação a reação do parceiro, da família e da sociedade. Frustradas com suas situações e não medindo as consequências acabam abandonando a criança, criando sem nenhuma base, sem nenhuma ajuda social ou familiar ou então recorrendo ao aborto ilegal, trazendo graves risco a mãe, podendo chegar a morrer, decorrente do ambiente insalubre e das técnicas a qual recorreu.     Por conseguinte, as escolas e as comunidades devem promover campanhas de prevenção à gravidez e aliar-se aos postos de saúde, para assim, distribuir gratuitamente camisinhas, evitando DSTs e gravidezes indesejadas. Ademais, sendo um problema social, cabe ao Estado investir em saúde para que haja um atendimento qualificado antes, durante e depois do parto e garantir tratamento psicológico adequado aos jovens pais, em virtude de que desenvolvam o seu psicossocial e assim as consequências em relação ao abandono, mortes e maus tratos cessem.