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Enviada em: 09/04/2018

Apesar do aumento de informações sobre prevenção de gravidez, principalmente na adolescência, o percentual no Brasil continua acima do esperado, especialmente comparado a países desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadá. Podemos destacar inúmeros pontos negativos que a gravidez precoce traz a uma sociedade, sobretudo o aumento da pobreza e a grande taxa de mortalidade entre essas adolescentes.        O fato é que, em 2014 1,9 mil jovens morreram com dificuldades durante a gravidez. Somente no estado de São Paulo 14% das gravidas possuem até 19 anos de idade. Esses números mostram a falta de informações recebidas por essas jovens.     Isso nos leva a outra questão: Qual perfil socioeconômico dessas jovens? Garotas de baixa renda, por sua situação econômica, dificilmente são alertadas do risco da gravidez. Unindo as dificuldades econômicas e a falta de informações recebidas pela parte vulnerável da sociedade temos um aumento significante da taxa de gravidez entre os jovens.       Em consequência teremos um aumento do número da pobreza no Brasil, pois muitas vezes esse adolescente, por sua baixa idade teria que largar seus estudos para cuidar do filho, dificilmente retornando a estudar, resultando difíceis oportunidades de emprego e qualidade de vida. Uma pesquisa feita no Reino Unido mostra que quanto maior o nível educacional dos pais, mais bem sucedidos os filhos serão na escola. Segundo o Escritório Nacional de Estatística britânico.        Por fim, resulta do resolvimento desse problema a unificação de varias parcelas da sociedade, como por exemplo a União Federativa, ONGs e a população. Que através de palestras nas escolas, em casa e na rua, consiga transmitir para os jovens toda a educação sexual necessária. Com foco em projetos de lei pelo congresso nacional para que os métodos contraceptivos sejam um direito de todos os jovens. Assim vamos alcançar uma redução significante na taxa de gravidez entre os adolescentes.