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Enviada em: 11/04/2018

A gravidez na adolescência é um problema mundial,que engloba questões sociais como a pobreza, desigualdade, educação e saúde,necessitando de medidas que visem atenuar suas consequências em concomitância com sua redução. No Brasil, este problema não seria excessão, já que a desigualdade é grande e ,aliada à falta de medidas educativas, a gravidez de jovens é problema recorrente.    A educação sexual seria o pilar para que se objetive na redução da gravidez na adolescência, porém,este cenário é o oposto da realidade brasileira.A falta de conhecimento dos pais,que ainda veem educação sexual como incentivador do ato sexual,e o conservadorismo nas políticas públicas,que travam o investimento em educação sexual nas escolas, são barreiras a serem transpostas. Como consequência, vê-se o número de casos aumentar e jovens cada vez menos instruídos a respeito de sexo e sexualidade, moldando a forma como interagem e se veem no mundo.    Um segundo fator,porém,de igual relevância,que determina na persistência da existência de casos de jovens grávidas no país é a desigualdade social. Suas influências são sucintas,mas exercem enorme pressão nas relações sociais ,que fazem com que a pobreza, falta de conhecimento,saúde e educação sejam fatores determinantes também na persistência de casos.Isso ocorre,pois,as condições desiguais impõe tratamento social desigual e a fatores desfavoráveis de vida, impulsionando e perpetuando o números de gravidez entre esses jovens.    Portanto, acabar com a desigualdade é fundamental para igualar as condições de vida dos cidadãos, exigindo dos poderes Legislativo e Executivo medidas sociais inclusivas e mais abrangentes,como foi o bolsa família na questão da fome. Além disso,o MEC junto ao Ministério da Saúde,deve criar um plano curricular que inclua educação sexual, ensinado sobre sexualidade,corpo humano e reprodução além das formas de prevenção, e as consequências da gravidez precoce,visando a formação de jovens mais responsáveis e conscientes e a diminuição de casos.