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Enviada em: 24/04/2018

Não se pode refutar que a gravidez na adolescência é de grande evidência no Brasil, porque houve um desenvolvimento na saúde e nos métodos para evita-la, em relação a décadas anteriores, mas ainda ocorre com grande frequência esse fato que em sua maioria não foi planejado. Portanto, apesar das melhorias, essa situação continua comum devido a falta de informação dada aos jovens sobre métodos de prevenção e por causa da falta de acesso a eles de uma parte da população brasileira. Desse modo, deve-se discutir sobre esses erros geradores de gravidez.    Primeiramente, um dos principais motivos da gravidez na adolescência é a falta de informações dadas aos jovens de como evita-la. Instruções que deveriam ser concedidas pelos pais e pela escola, mas devido à tabus sociais de que estariam incentivando a prática sexual dos adolescentes não são repassadas. Porém, essa situação está descumprindo os direitos à educação e a informação presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual é adotada e garantida sua proteção na Constituição Federal de 1988, não dando assim, oportunidade para evitar uma situação programada biologicamente pelo corpo humano.    Ademais, outro importante motivo provedor é o não acesso aos métodos de prevenção pela população carente brasileira. Isso ocorre, porque em locais como a região norte do Brasil são defasados em relação à médicos e a órgãos de saúde que disponibilizam anticoncepcionais e camisinhas para essa população que muitas vezes não possui condições de comprar. Portanto, esse fato fere outro direito da população brasileira, que é o da saúde de qualidade independente da região e de nível financeiro, que está tanto na declaração como no artigo 6 da Constituição Cidadã.    Diante disso, percebe-se que a gravidez na adolescência tem também como culpados a sociedade rígida em relação a falar de sexo e a precária saúde existente. Desse modo, medidas se fazem necessárias, como a criação de um programa de saúde e de conscientização realizado pelo Governo Federal, com o objetivo de colocar mais médicos ginecologistas, através de concursos públicos, nas áreas com maiores índices de gravidez na adolescência. Além disso, esse programa abordaria através das mídias, como a televisão, redes sociais, panfletos, e rádio, a importância dos pais e da escola de conversarem com os jovens sobre sexo protegido, afim de evitar a gravidez precoce e não planejada.