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Enviada em: 11/04/2018

A adolescência, compreendida entre o período de 10 a 19 anos, é a fase das descobertas, desafios e onde o ser humano por vezes, precisa lidar com mudanças fisiológicas e comportamentais. Durante o caminho para a fase adulta, os indivíduos necessitam intrínsecamente de orientação nos âmbitos paternais e escolares, o que muitas vezes não ocorre, causando assim uma defasagem de informações, que pode gerar o que hoje no Brasil é considerado um problema socioeconômico, a gravidez na adolescência.   No Brasil, dados de 2011 apontam 2.913.160 nascimentos, sendo 533.103 de meninas entre 15 e 19 anos e 27.785 partos realizados em meninas entre 10 e 14 anos. Números preocupantes se levarmos em conta, que na maioria das vezes a gravidez na adolescência é de alto risco, causando problemas á saúde da mãe e do bebê. Além disso, o desuso do preservativo, pode causar também, adquirimento de doenças sexualmente transmissíveis, sabendo-se que o pico nos níveis hormonais nessa faixa etária são muitos altos, fazendo assim, com que alguns adolescentes ajam de maneira inconsequente.    A gravidez precoce pode ter diversas causas. Algumas adolescentes, relatam que a gestação foi desejada, outras que se descuidaram por acreditar que não engravidariam de fato. Embora a problemática relatada por meio deste ocorra em diferentes grupos sociais, os números de jovens grávidas com baixo nível de escolaridade, é imensuravelmente maior, ocasionando falta de requisitos necessários para conseguir trabalho, logo aumentando o índice de desemprego, causando um problema social econômico.    Contudo, conclui-se que é preciso maturidade e sabedoria para lidar com tal assunto, que é de importância inesquestionável em sociedade brasileira no século XXI. É necessário sobretudo, que jovens independente do sexo sejam instruídos de maneira clara e correta, que informações não sejam passadas entrelinhas e que dúvidas sobre o assunto sejam sanadas.