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Enviada em: 11/04/2018

A taxa de fecundidade no Brasil, vem caindo expressivamente desde a década de 70, sobretudo quando o país apresentou suas maiores taxas de urbanização, acompanhadas com melhor planejamento familiar e acesso à informação. Porém o índice de gravidez que atinge a adolescência ainda é alto, sobretudo entre as populações mais pobres e regiões menos favorecidas do país.  Há vários fatores que podem ser associados a esse alto índice, entre os quais estão o baixo nível de instrução da população, cuja maioria reside em áreas com precário saneamento básico, em locais em que é escassa a presença necessária do Estado. Soma-se a isso os problemas que uma gravidez precoce pode trazer à vida dos adolescentes. Devido a necessidade, muitas meninas abandonam a escola para cuidarem  da gravidez e não mais retornam, fato que as prejudicam no futuro para disputarem vagas no mercado de trabalho. Além do mais, sem o devido acompanhamento médico, podem desenvolver doenças psicológicas, como depressão. O acesso a métodos contraceptivos está bastante difundido, o que explica a expressiva redução da taxa de fecundidade, porém falta uma educação sexual mais sólida nas escolas. A questão sexual ainda é motivo de tabu na sociedade brasileira, algo que se combatido com eficácia por todos, pode ser mais uma das causas da redução de gravidez. É notório o dever do Estado em tomar frente a essa questão, com maior aplicação da educação sexual nas escolas, na difusão de informações sobre os métodos contraceptivos, além de acompanhamento médico-profissional na vida das meninas,tudo isso com um olhar mais centrado nas populações de baixa renda, as quais sofrem mais com esse quadro da gravidez na adolescência. Além do Estado, a educação familiar também é de grande valia nesse assunto, pois quanto mais estivermos informados, melhores serão as chances de reduzirmos a taxa de fecundidade na adolescência.