Materiais:
Enviada em: 11/04/2018

“A sociedade é dependente das críticas às suas próprias tradições”. Essa máxima – atribuída a Habermas – permite depreender a importância de alterações nas más práticas enraizadas no Brasil. Nesse sentido, a gravidez na adolescência é um desafio a ser enfrentado. Isso advém por um conjunto de fatores, dentre os quais destacam-se não só os empecilhos sociais decorrentes da gravidez, mas, também, a possível formação irregular das crianças na sociedade.     Em primeiro lugar, empecilhos são vividos em decorrência da gestação na mocidade, sobretudo pelas mães. Desde o período colonial, o Brasil é conhecido pela ineficiência em certos setores, como, por exemplo, o racismo. Entretanto, tal adjetivo estende-se, também, quando se trata da maternidade na juventude. O machismo enraizado, somado ao fato de uma gravidez precoce, faz com que, infelizmente, muitas mulheres não consigam subir na sociedade, gerando uma segregação social.    Outrossim, a possível formação instável das crianças na sociedade deve ser levada em consideração. De acordo com o Senado Federal, no Brasil, em 2015, cerca de 574 mil crianças nascidas foram provenientes de mães entre 10 e 19 anos. Nessa lógica, e levando em consideração o fato legal, de que uma criança só poder trabalhar a partir dos 14 anos, lastimavelmente, as chances da família crescer as margens da sociedade é muito alta, o que resulta em uma sociedade brasileira mais pobre e desigual.    Destarte, para que a sociedade brasileira se torne menos dependente das más críticas referentes a gravidez na adolescência, cabe ao Ministério Da Educação intensificar o debater sobre o tema nas escolas publicas e particulares, por meio de aulas voltadas ao assunto, informando aos jovens as formas de se prevenir e os perigos de uma gravidez precoce. Logo, almeja-se, que as crianças adquiram mais entendimento, assim, se protegendo e evitando acidentes indesejáveis.