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Enviada em: 13/04/2018

No filme norte-americano "Juno", uma jovem tem sua vida virada ao avesso quando depara-se com diversos problemas após descobrir que estava grávida com apenas 16 anos. Nesse sentido e fora do cinema, gerar uma criança na adolescência envolve diversas questões sociais, podendo afetar o âmbito profissional, social e, até mesmo, a saúde da genitora. No entanto, no Brasil, mediante questões educaionais e insuficiências gorvenamentais, a gravidez na adolescência ainda é uma constante que prejudica o desenvolvimento de milhares de indivíduos todos os anos. Sendo, com isso, imprescindível ações interventivas.      Da antiguidade até o período da modernidade, era muito comum ver adolescentes se casando e já tendo filhos assim que a sua fase fértil iniciava-se, pois acreditava-se que formar uma famíla determinava o sucesso feminino. Contudo, na sociedade atual, as meninas que engravidam precocemente tem, em sua maioria, o futuro atrapalhado, uma vez que muitas abandonam os estudos para cuidar do filho e possuem dificuldades em serem aceitas no mercado de trabalho, além de terem problemas relacionados ao desenvolvimento psicossocial. Ademais, a gravidez nessa idade também pode causar problemas de saúde na mãe e na criança, visto que seu corpo ainda é frágil e, não raras vezes, a gestante não faz o acompanhamento médico necessário, gerando complicações durante e após a gestação.      Entretanto, caminhamos lentamente para a resolução do problema. De acordo com a ONU, no Brasil, a cada mil meninas entre 15 e 19 anos, 68,5 geram um filho. Tal fato é fruto, sobretudo, da desinformação, dado que grande parte dos jovens não conhecem os métodos de prevenção ou não sabem como usa-los corretamente porque causa da deficiência desse tema em discussão na escola e na familia pelo embaraço relacionado a ele. Outrossim, nota-se que os projetos de educação social não alcançam totalmente a população mais carente, sendo, por isso, a mais atingida pelo impasse.          Segundo Newton, um corpo tente a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre. Dessa forma, é imperioso a aplicação de ações efetivas para mudar tal problemática. Primeiramente, fica evidente a necessidade de ampliar os meios de informação e educação sexual. Para isso, é preciso que o Ministério da Saúde aperfeiçõe e intensifique as campanhas sobre tema, sobretudo, nas áreas mais desfavorecidas. Além disso, é de extrema importância que a questão seja tratada na escola por meio de palestras ministradas por profissionais da saúde e projetos educacionais. E por fim, mas não menos importante, é dever da família conversar abertamente e orientar os jovens sobre a sexualidade e métodos preventivos, para que, assim, eles possam ser mais conscientes e seguros.