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Enviada em: 12/04/2018

Na década de 60, a taxa de fecundidade no Brasil foi de 6,4 filhos por mulher. Atualmente um declínio nesse indicador é perceptível, entretanto, quando o assunto é gravidez na adolescência esse apontamento é alarmante. A falta de informação sobre o assunto somada a vulnerabilidade social, na maioria dos casos, leva a consequências relevantes como o risco de contrair uma Doença Sexualmente Transmissível, contribuindo para o aumento do problema.       É indiscutível que parte da sociedade vê sexualidade como um tabu, outrossim, muitas famílias sentem dificuldade em tratar o assunto com os jovens, acreditando erroneamente que orientar sobre contracepção influencia-os a ter uma vida sexual ativa. Segundo a OMS, na América Latina, o Brasil é o primeiro país no ranking de gravidez na adolescência, são cerca de 68,4 nascimentos a cada um mil jovens.    Diante do exposto, tal problema eleva os índices de doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, 55% dos jovens não sabem que o uso de preservativo evita DST's. Ademais, a gravidez na adolescência é uma das principais causadoras de morte materna, pois nessa idade o corpo feminino ainda não está preparado para tal acontecimento, sendo uma gestação de risco.              É substancial, portanto, que haja o descaminho dessa problemática. O Ministérios da Saúde aliado ao MEC deve promover oficinas de educação sexual nas escolas regulamente, através de palestras com médicos e psicólogos informando sobre sexualidade e a importância do uso de métodos contraceptivos. Tendo em vista  que 75% das das adolescentes que engravidam estão fora da escola, o Ministério de Desenvolvimento junto as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social pode promover um acompanhamento com famílias que se encontram em vulnerabilidade social, orientando aos jovens a importância de um planejamento familiar para a construção de uma perspectiva de vida digna e consciente.