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Enviada em: 16/04/2018

As sociedades mais antigas tinham como característica a habitual ocorrência de gestações precoces, o que era aliado ao modelo de vida da época. Todavia, a problemática enfrentada não deixou de aumentar mesmo com a era da informação em evolução. Dessa forma, pode-se ratificar que a gravidez na adolescência significa um retrocesso, visto que além de possuir impacto na formação social da jovem, também implica em problemas de saúde.    Primeiramente, deve-se salientar que a fase juvenil é o período de transição em que o aprimoramento das ideias tem papel de extrema importância. Segundo levantamento realizado pela Pnad, 75% das meninas que tornaram-se mães adolescentes sofrem com a evasão escolar. Sendo assim, a ocorrência desse fato traz consequências tanto na formação acadêmica, quanto na ascensão profissional futura do ser, que na maioria das vezes é impedido de realizar-se.    Além disso, é preciso inferir que os riscos ocasionados por uma gravidez precoce está propício a ocorrer com mais frequência, devido a formação incompleta da estrutura da mulher ainda nova. Nesse ínterim, graves problemas como as doenças hipertensivas, diabetes gestacional e tentativas de aborto comprometem a saúde materna. Com isso, o sistema reprodutor torna-se limitado e origina a dificuldade de engravidar novamente.    Diante dos argumentos supracitados, é notório, portanto, que a gravidez na adolescência em evidência é um impasse para o país. Desse modo, o Ministério da Educação, por meio das escolas, deve implantar palestras realizadas por médicos, a fim de apresentar todos os métodos contraceptivos, para que os alunos conscientizem-se sobre a utilização dos mesmos. Ademais, é papel da família, por meio da educação, acompanhar a situação juntamente aos filhos, com o intuito de orientá-los em sua vida sexual e alertar sobre os perigos das relações sexuais inseguras.