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Enviada em: 12/04/2018

Desde o Iluminismo entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com outro. No entanto, quando se observa a alta taxa de natalidade entre os adolescentes brasileiros, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de investimento na educação, seja pela falta de conscientização no âmbito familiar.   É indubitável que a questão econômica do país e a falta de direcionamento de verbas à educação, em função de uma má gestão administrativa do Poder Executivo, estejam entre as causas do problema. Segundo educador Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Logo, é possível perceber que o investimento nas escolas é imprescindível.     Outrossim destaca-se a falta de conscientização dentro de casa como impulsionador do problema, uma vez que o Brasil herdou, do seu tempo como colônia portuguesa, uma cultura católica que trata sexo como tabu. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o Fato Social é uma maneira coletiva de agir e pensar, seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o exemplo da Família faz toda diferença para evitar a gravidez precoce.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate à gravidez na adolescência, não só para os estudantes, como também para os seus pais, a fim de, não só conscientizar, como também ensinar a conscientizar. Bem como, o Poder Executivo, em conjunto com o Ministério da Fazenda devem dispender menos verbas em soluções paliativas para economia e aplicar mais na educação, sanando, não só a questão econômica, como também a gravidez prematura.