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Enviada em: 24/04/2018

Ser mãe é algo desejado por muitas mulheres ao redor do mundo, mas criar um filho é uma tarefa cheia de responsabilidades. Responsabilidades essas que adolescentes não tem estrutura física nem emocional para lidar. A gravidez na adolescência no Brasil é um problema social preocupante, com incidência maior do que em outros países.       O filme "Juno", lançado em 2007, aborda a história de uma menina de 16 anos que engravida em sua primeira relação sexual. A jovem tem que enfrentar uma série de desafios, como contar aos seus pais e também decidir se vai doar o bebê ou não. Todas essas decisões são emocionalmente complexas demais para uma adolescente tomar e podem acarretar problemas permanentes para a vida da futura mãe, como depressão por sentir que perdeu uma parte importante de sua vida.       Países com maior desigualdade social apresentam maiores taxas de gravidez na adolescência do que aqueles com menos desigualdade, incluindo o Brasil. Essa constatação é devido ao fato de que muitas vezes as adolescentes que moram em áreas precárias recebem menos informações de como se prevenir durante seus atos sexuais. Hoje, inúmeros métodos contraceptivos estão presentes no mercado, reduzindo as chances de ocorrer uma gravidez indesejada consideravelmente. Infelizmente, essas adolescentes não recebem tais informações ou até mesmo não têm acesso à esses métodos tão importantes.       A grande incidência de gravidez durante a adolescência no Brasil acarreta sérios problemas para os envolvidos e também para o país como um todo. Mudanças devem ser feitas para que esse número diminua consideravelmente. O Ministério da Saúde deveria criar eventos com palestras e aulas sobre métodos contraceptivos, principalmente nas áreas mais precárias do país. O Ministério da Educação deveria transformar as aulas de educação sexual em obrigatórias nas escolas públicas e privadas, com ensinos sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e também sobre como não engravidar inesperadamente.