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Enviada em: 14/04/2018

Na década de 1960, em virtude do fomento do anticoncepcional, ocorreu uma revolução sexual entre o gênero feminino, uma vez que esse outorgou à mulher a decisão sobre sua sexualidade. Nesse contexto, a idade materna foi elevada e a taxa de fecundidade juvenil, reduzida. No entanto, o Brasil hodierno retrocede em relação à essa conjuntura, haja vista a alta taxa gestacional entre suas adolescentes. Em vista disso, cabe analisar os fatores que incrementam a gestação pueril.  A princípio, vale ressaltar o lapso estatal na prevenção do quadro aludido.       Considerando-se o cânone “kantiano” que estabelece a educação como primazia da formação do indivíduo, ao não estabelecer uma política legislativa obrigatória de educação sexual nas instituições educativas, o Estado promove a formação de cidadãos leigos quanto aos métodos contraceptivos. Dessa maneira, os jovens tornam-se sexualmente ativos e ausentes de resguardo. Por conseguinte, amplia-se o número de gestações púberes.       Outrossim, é profícuo salientar que a promoção da sexualidade como um tabu familiar favorece o panorama supratranscrito. De acordo como Augusto Cury, o diálogo doméstico é precípuo para as deliberações do ser. Em oposição a esse preceito, os núcleos familiares contemporâneos são tangenciados pela falta de abordagem do sexo como temática usual. Desse modo, infindos jovens não se previnem mediante a ausência de instrução parental e, assim sendo, engravidam precocemente. É premente, pois, que se reverta a circunstância supracitada.        Para tal, os Ministérios da Educação e da Saúde devem providenciar, em todas as unidades educacionais, um setor especializado em orientar a prevenção no ato sexual. Por intermédio da presença de um profissional qualificado, deve-se ofertar contraceptivos e encaminhar jovens para tratamentos hormonais caso necessário, pois a união de dois métodos amplia a seguridade. Destarte, visa-se reduzir o montante de adolescentes gestantes e insipientes.