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Enviada em: 07/05/2018

Um dos problemas sociais mais discutidos na atualidade é a gravidez de adolescentes no Brasil, tendo em vista que cada vez mais garotas entre os 15 e 19 anos vêm tomando lugar nos levantamentos de dados sobre gravidez. Entre os muitos fatores que contribuem para esse cenário ao longo dos anos, se pode encontrar a falta de acesso a informação e anticonceptivos ㅡ já que a maioria das jovens que ficam precocemente grávidas fazem parte de grupos mais vulneráveis perante à sociedade ㅡ, não obstante, nos dias atuais a banalização das relações sexuais também podem ser citada como parte da lista de porquês.       É comum observar na mídia atual um constante apelo sexual em propagandas, novelas e programas de muita audiência, além de que, o acesso às pornografias por parte de jovens vem crescendo na mesma escala que o acesso à Internet.        A gravidez na adolescência traz consequências psicológicas para a mãe, além de riscos à sua saúde, visto que seu corpo ainda não está totalmente desenvolvido e, por conseguinte, pode não encarar bem as mudanças hormonais e físicas que abrigar um feto implica. Diante dos citados fatos, é de inquestionável importância que haja uma maior disseminação de campanhas não só de conscientização, mas de ações mais eficazes para a diminuição das gravidezes entre adolescentes no Brasil. Cabe, portanto, ao Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, alcançar com especial atenção as áreas nas quais as jovens mulheres estejam mais vulneráveis e suscetíveis a engravidarem precocemente.        É relevante também que haja uma censura mais rigorosa quanto à faixa etária na mídia aberta quanto a conteúdos sexuais e um controle mais eficaz quanto ao acesso à pornografia por parte dos adolescentes, em conjunto com uma educação sexual que além de ensinar sobre as DSTs, também alerte sobre as consequências em riscos de uma gravidez precoce e não planejada.