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Enviada em: 14/04/2018
Influenciado pelas concepções liberais do iluminismo, o mundo ocidental do século XX vivenciou uma verdadeira ruptura da dinâmica social vigente na época. Nesse contexto, houve a glorificação das liberdades individuais e, por conseguinte, foi fomentada a prática do sexo entre adolescentes. Porquanto, a gravidez entre menores é um sórdido reflexo dessa realidade, sendo que a falta de informações legítimas ainda é a principal causa do impasse. É fundamental pontuar, que a banalização das relações sexuais entre adolescentes é uma consequência direta das ideias do liberalismo moderno. É indubitável, portanto, que tais valores imperam na sociedade brasileira do presente século, trazendo consequências irrefutáveis. Sendo assim, torna-se cada vez mais frequente os índices de gravidez entre os 15 e 19 anos de idade. Uma vez que o Brasil apresenta uma elevada taxa de fertilidade adolescente, são cerca de 68,4 nascimentos para cada mil meninas nessa faixa etária, de acordo com Organização Mundial da Saúde. Nesse sentido, faz-se valer o pesamento de Johann Goethe ao afirmar que a maior necessidade de uma Estado é a de governantes corajosos. Logo, a atuação das autoridades públicas, bem como de todo corpo social, no fornecimento de informações é imprescindível para minimizar as sequelas irreversíveis de uma gestação na adolescência. pois só quando os jovens forem, adequadamente, instruídos quanto aos perigos da maternidade precoce, é que tal mazela social será suplantada. Dessarte, visando conter o avanço dos casos de gravidez na adolescência, é mister que o Governo Federal torne efetivo seu enfrentamento. Isso poderá ser feito mediante a criação de um programa de combate a maternidade adolescente. Por meio do qual atuará em escolas, com de atividades atrativas e envolventes, ministração de palestras, entre outros, a fim de informar atenção os jovens e toda e de toda comunidade escolar sobre essa temática. Assim, aumentam-se as chances de conquistar uma cidadania plena e legítima.