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Enviada em: 24/04/2018

A saúde é um direito previsto na constituição brasileira para todos os cidadão, sendo responsabilidade do Estado promove-lá. Nesse sentido, é evidente que o Brasil possui um déficit nesse setor social, o qual está diretamente ligado a alta na taxa de gravidez na adolescência, o que evidencia uma realidade absurda no país. Isso ocorre não pela marcante desigualdade existente, mas também devido ao número crescente de casos ligados à pedofilia e abusos sexuais.    A posição de desvantagem social coloca o indivíduo em uma situação precária, na qual a ausência de recursos básicos, como saúde e educação, caracterizam a realidade vivida por eles diariamente. Com efeito, aquelas pessoas que residem neste meio social, por não possuírem uma formação básica adequada, tendem à apresentar uma baixa expectativa de vida. Seguindo esse parâmetro, as meninas que crescem nessa realidade social encontram no casamento uma forma de fugir dessa situação, o que intensifica os casos de união cada vez mais cedo de crianças e adolescentes. Paralelo à isso, ao antecipar uma vida adulta a tendência é de que haja um aumento significativo na taxa de gravidez na adolescência, contribuindo para o agravamento da falha na saúde pública da população brasileira e colocando o Brasil entre os países que apresentam eleva concentração desse problema social.   Com a globalização e os avanços tecnológicos foi possível criar uma vasta rede de comunicações que contribuem para a economia global e facilitam as relações sociais. À vista disso, a internet se tornou o principal meio de disseminação de informações e conteúdos, movimentando uma quantia considerável de capital. De fato, segundo Schopenhauren, o ser humano age em prol de suas vontades, com intuito de sanar seus desejos, o que contribui para o surgimento de uma imensa rede de pornografia, tanto adulta quanto infantil, na internet. No entanto, paralela a esse conteúdo infantil encontra-se a crescente taxa de abusos sexuais e pedofilia na sociedade brasileira, o que contribui com a elevada ocorrência de casos de gravidez em menores no país vigente. Tudo isso, acarreta a intensificação da anomia social que,segundoDurkheim,écaracterizadapeladesordemdeumasociedadeocidental moderna e individualista.   É perceptível a influência de órgãos sociais da saúde e da mídia na problemática citada. Sendo assim, é necessário que a OMS, com auxílio da Unicef, intensifique sua atuação nas regiões mais pobres, onde a evidência de gravidez na adolescência é significativamente elevada, através da inserção de psicólogos nesses bairros e nas escolas, a fim de que eles mostrem para essas meninas o risco da gravidez na adolescência. Além disso, cabe ao Conar exigir das mídias propaganda educativas que evidencie a existência de conteúdos pornográficos infantis para a população, com intuito de que reduzir drasticamente os abusos sexuais ligados à elas e garantir a harmonia para a sociedade brasileira.