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Enviada em: 29/10/2017

Alan Turing, famoso matemático, que cooperou com as aliados na Segunda Guerra Mundial, foi submetido a castração química por ser homossexual. Após 1945, seria razoável que essa realidade não existisse mais. Porém, observa-se que, principalmente, no Brasil a homofobia ainda é uma questão. Logo, medidas que visem alterar essa situação devem ser apresentadas.                                                        Em primeiro lugar, é importante compreender que, a sociedade é heteronormativa e quem não segue os padrões de gênero estabelecidos por ela acaba sendo vítima do preconceito. Há pouco tempo, por exemplo, a mídia relatou a história de um casal homossexual, de 60 e 62 anos, que foi agredido por mais de 10 vizinhos. Esse tipo de situação preocupa e, infelizmente, comprova que a violência parece ser “compreensível” quando os agredidos não possuem a opção sexual socialmente correta. A partir disso, fica claro que, apesar dos significativos avanços em relação a igualdade, a homofobia é um desafio a ser vencido.                                                                                                              Em segundo lugar, deve-se considerar que, a homofobia representam apenas o início de uma série de outros problemas. Isso é afirmado, pois, de acordo a revista Carta Capital, os homossexuais estão mais propensos ao suicídio e a desenvolverem depressão. Além disso, eles encontram dificuldade em ingressar no mercado de trabalho e, por vezes, não assumem a sua verdadeira opção sexual, com medo de perderem o emprego. Dessa forma, conclui-se que, é necessário evoluir quanto pluralidade sexual, uma vez que, ser “diferente” não é nenhum demérito e não torna um indivíduo pior ou menos capaz que o outro.                                                                                                                                            Infere-se, portanto, que o combate a homofobia é urgente. Nesse sentido, cabe ao Estado, a aprovação da PLC 122, que criminalizaria a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero. Atrelado a isso, a mídia, deve aumentar a participação LGBT (lésbica, gay, bissexual, transgênero e outras minorias sexuais) em novelas e nos programas de televisão, com intuito de expor para população os dilemas e o preconceito que esse grupo enfrenta. Por último, a escola, através de debates nas aulas de biologia e sociologia, deve esclarecer e orientar os alunos sobre questões que envolvem sexualidade e gênero, a fim de formar cidadãos que saibam conviver e respeitar a diversidade.