No Brasil,se estima que mais de 900 mil bebês nascidos por ano são provindos de mães adolescentes,fato que constitui uma preocupação cada vez maior sobre maternidade precoce. Nesse âmbito,a problemática desenvolve-se devido à inexistência de educação sexual nas escolas somado com a má distribuição de métodos contraceptivos. É pertinente elencar que a educação sexual aliada com uma distribuição preservativos eficiente pode ser um fator decisivo na erradicação do problema.No nosso país,a maior ocorrência de gravidez precoce é provinda das camadas sociais mais pobres que,na maioria das vezes, são desprovidas de educação sexual e auxílios para evitar esta. Contudo,a sociedade brasileira caminha lentamente para a resolução do impasse. O pensamento retrógrado de grande parte dos brasileiros quanto à instrução sexual nos ambientes escolares prejudica o aprendizado das crianças sobre um assunto tão importante.Ademais, a péssima distribuição de preservativos e outros métodos que previnem a gravidez dificulta a obtenção destes pelas pessoas mais pobres, visto que a maior ocorrência de casos são nos ambientes mais carentes. Pode-se analisar,portanto, que essa problemática persiste devido à ausência de educação e políticas públicas.Diante disso,o Poder Legislativo em conjunto com o corpo político devem criar uma lei que determine que crianças a partir de 10 anos possam ter educação sexual nas escolas,através de palestras ministradas por sexólogos. Ademais, o Ministério da Saúde deve fazer uma distribuição mais coerente de contraceptivos,através dos postos de saúde e farmácias.Outras medidas devem ser tomadas mas como dizia Oscar Wilde,o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.