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Enviada em: 20/05/2017

No Brasil, a homofobia tem se tornado um tema recorrente, sendo um dos países como maior registro de crimes homofóbicos, mas que conta apenas com leis genéricas para penalizar uma discriminação que vem tirando a vida de muitos ao longo dos anos.      Apesar dos grandes avanços culturais da sociedade, como a legalização do casamento homoafetivo, a utilização de nome social por travestis e transexuais, a exploração do tema em meios de entretenimento, a violência verbal e física sofrida nas ruas, nas escolas e até dentro do lar ainda são problemas recorrentes. Além dos traumas causados, a homofobia mata uma pessoa a cada 25 horas, segundo o Grupo Gay da Bahia.      Contudo, o problema está longe de ser solucionado, já que muitas vezes a homofobia é fomentada por religiosos tanto no meio protestante, quanto católico. Além disso, a falta de uma punição legal a quem fomenta ou pratica tal forma de preconceito faz com que mais crimes sejam cometidos a cada ano. Como disse Jean-Paul Sartre: “a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”, sendo assim, injustificável a prática de crimes de ódio, indo contra a Constituição brasileira e os Direitos Humanos.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, como a criação de uma lei pelo governo que criminalize atos violentos ligados à discriminação da orientação sexual e identidade de gênero, além de campanhas midiáticas para a população que instruam sobre o tema. A Receita Federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados para programas que ofereçam apoio psicológico a vítimas da homofobia. O MEC também deve instituir palestras ministradas nas escolas por psicólogos ou pedagogos que discutam esse problema. Para que assim, sejam respeitados os direitos de todos.