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Enviada em: 18/05/2017

Em mais de 70 países do mundo é crime ser homossexual. No Brasil, apesar de não ser considerado crime constitucional, a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros)  tem sofrido perdas e inúmeros transtornos devido a dificuldade de aceitação do restante da população. É pertinente afirmar ainda que, já houve significativas mudanças, mas há muito o que ser feito.    No que se refere a conquistas, o Brasil está a frente do Egito,por exemplo, que considera crime ser homossexual e do Irã, que condena-os a pena de morte. Já é garantindo por lei à sociedade brasileira o uso do nome social - aderido primeiramente pela Universidade Federal do Amapá - o uso de banheiros públicos de acordo com sua identidade de gênero e o casamento homoafetivo.    No entanto, segundo o GGB - Grupo Gay da Bahia - a cada 25 horas morre uma LGBT. Observa-se na sociedade um efeito dominó: a descriminalização e abandono familiar contribui diretamente na evasão escolar de travestis e transexuais, por não aguentarem tanta pressão e perseguição. Consequentemente, essas pessoas não terão espaço no mercado de trabalho e, em muitos casos, vão se prostituir, estando sujeitos a um quadro maior de violência.   Além disso, os LGBTs sofrem assédio no ambiente de trabalho, são submetidos a situações vexatórias, são descriminalizados e mal vistos. Faz-se necessário, portanto, uma maior discussão sobre a questão de gêneros, pois muitas pessoas acreditam que essa classe é um desvio da espécie humana, pois sentem atração por pessoas do mesmo sexo ou não se encaixam no seu corpo.      Portanto, apesar de ter alguns direitos garantidos, os LGBTs precisam de ações mais específicas: cabe aos legisladores do país desenvolverem uma lei que criminalize qualquer ato de violência e descriminalização. Além disso, a família deve desenvolver ou participar de projetos como "Mães para Diversidade", o qual discute os dramas vivenciados por toda família.