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Enviada em: 04/06/2017

Em fevereiro de 2017,  a travesti Dandara foi morta violentamente por 5 homens pelo fato de ser uma travesti. A homofobia é um grave problema, visto que segundo dados do grupo GGB (Grupo Gay da Bahia), um homossexual é morto a cada 25 horas. No entanto, medidas que tipifiquem o crime de homofobia e acabem com a cultura de ódio contra a minoria LGBT ainda não foram tomadas.   Primeiramente, é indubitável que a ausência do Estado promove a desordem.Segundo Aristóteles, o equilíbrio na sociedade deve ser alcançado por meio da Justiça.Análogo a isso, a não criminalização da violência homofóbica por parte da Bancada Evangélica na câmara, contribui para que o caminho do agressor fique livre, sem sofrer a interferência da lei.    Paralelo a isso, é fato a persistência de uma cultura homofóbica no Brasil. Uma pesquisa feita pela USP mostra que, sete em cada 10 homossexuais brasileiros já sofreram algum tipo de violência. Parafraseando Mandela, ninguém nasce odiando ninguém, somos ensinados a odiar. Por conseguinte, os costumes preestabelecidos que são disseminados tanto no ambiente escolar, quanto no familiar, tornam-se fatores essenciais para a resistência de atos homofóbicos.   Infere-se,portanto, que medidas educacionais e judiciais devem ser tomadas para a erradicação da cultura do ódio contra essa minoria.Nesse sentido, o Poder Legislativo, em conjunto com o Poder Executivo, necessitam aprovar o projeto de tipificação do crime de homofobia, por meio das votações. Ademais, é papel das escolas e famílias ensinar as crianças e os jovens que a sexualidade é intrínseca ao ser humano,não sendo uma escolha. Por fim, cabe às mídias o papel de propagar a conscientização por intermédio das propagandas, novelas e programas.Após tomadas essas medidas, a minoria LGBT poderá andar na rua segura de que, direitos já previstos na Constituição Brasileira estão assegurados.