Enviada em: 19/06/2017

Em maio de 2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. Apesar desse avanço, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos diariamente. O reconhecimento da união homoafetiva não foi capaz de cessar a homofobia, tornando-se necessárias mudanças para resolver a questão.   Nesse contexto, muitas pessoas são agredidas e mortas devido a sua orientação sexual. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, a cada 28 horas morre um homossexual vítima de assassinato. Tal dado confirma a assiduidade da homofobia na sociedade brasileira. Por conseguinte, esses crimes são tratados apenas como assassinatos, não levando em consideração que o preconceito pode ter causado a execução do ato.   Além disso, o preconceito está presente em todas as esferas da sociedade por ainda não ter uma lei que criminalize a homofobia. Como resultado, pessoas são discriminadas no trabalho, em órgãos públicos e escolas. Ademais, sem o apoio das autoridades, toda essa repressão pode ter efeitos negativos na vida de um homossexual, como, depressão e até mesmo suicídio.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como disse o filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele." Assim sendo, o Ministério da Educação deve aumentar a carga horária da matéria de Sociologia, com o intuito de formar uma nova geração complacente as diversidades presente na sociedade.